segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Cotic - Primeiro Relatório


Histórico
O Centro de Tratamento Intensivo a Criança foi fundado no dia 19 de setembro de 1999, através da união de pessoas, com objetivo de criar uma entidade sem fins lucrativos, para apoiar crianças com necessidades especiais.

Hoje somos realidade, temos três unidades e abrigamos 61 crianças entregues a nós através das Varas da infância e da juventude, crianças e adolescentes de 0 a 18 anos de idade, portadores de doenças mentais, leve, moderada e profunda, abandonadas, vítimas de maus tratos ou em situação de risco social.

No COTIC, as crianças recebem desde alimentação, vestuário, medicamentos e educação, ate atendimentos com fisioterapeutas e fonoaudiólogos bem como assistência social e psicologia que viabilizam a manutenção do vinculo familiar e também retorno ao lar quando possível. Proporcionamos a estas crianças um ambiente saudável com todos os recursos que elas necessitam.

As crianças e adolescentes do COTIC são totalmente dependentes, e para tanto dispomos de uma equipe de enfermagem 24 horas por dia para atendê-los, onde recebem todo o tratamento, específico para cada caso e quando necessário também são atendidas no conjunto hospitalar do Mandaqui, hospital São Paulo e hospital das Clínicas.

Finalidade
Atendimento a crianças carentes com imunodeficiências.

No COTIC as crianças recebem:
  • Educação, alimentação, vestuário, medicamentos.
  • Atendimento com fisioterapeuta, psicólogo, fonoaudiólogo.
  • Dispõe em cada unidade de uma equipe de enfermagem 24 horas para atendê-las.
  • Os tratamentos oferecidos as crianças abrigadas são ministradas e assistidos por médicos especialistas dos hospitais: São Paulo, Clínicas, Mandaqui e Santa Casa.

Estrutura Física e Comunicacional
O COTIC - Centro Organizado de Tratamento Intensivo à Criança possui três unidades, que conta com 41 funcionários, entre efetivos e prestadores de serviço, distribuídos em várias funções administrativas, pedagógicas, medica e operacional.

A unidade visitada (Unidade I) conta com a seguinte estrutura física: 01 lavanderia, 01 escritório de captação de recursos, 01 recepção, 01 bazar, 03 banheiros, 01 cozinha, 03 dormitórios com mobília adequada, 01 sala de fisioterapia e 02 almoxarifados para produtos de limpeza e alimentação.

Conta ainda com outro espaço que dispões de 01 copa-cozinha, 01 sala de TV, 01 banheiro e 01 dormitório coletivo para seis adolescentes portadores de necessidades especiais.

Em visita a Unidade I, a equipe da Catavento Assessoria conversou com a presidente da entidade, a senhora Maria Margarida de Melo, que de maneira receptiva, deu inicio a apresentação da organização. A partir de um breve relato histórico , sobre os 11 anos de atuação.

Atendendo em torno de 60 crianças portadoras de necessidades especiais (anomalias congênitas) e mobilidade reduzida, a entidade vem enfrentando difilculdades na área financeira devida a administração empírica e sem recursos técnicos acadêmicos.

Contando com uma estrutura física reduzida a entidade está no limite de ocupação; o Ministério da Justiça possui uma fila de espera de encaminhamento para instituição, que consta com 25 crianças aguardando uma vaga.

No âmbito comunicacional, nos deparamos com uma ineficiência na comunicação interna e externa.

Comunicação Interna
  • Quadro de avisos localizado em local inacessível, desatualizado, sem cartazes motivacionais e desorganizado.
  • Cartazes informativos sem padronização e mal distribuídos no espaço físico.
  • Não há nenhum mecanismo de pesquisa de satisfação dos colaboradores.
  • Sem procedimento de manuais, técnicos, educativos, de integração e/ou acolhimento e boas vindas.
  • Desmotivação na elaboração de eventos devido ao baixo retorno financeiro, porém não focam no retorno institucional.
  • Não possui intranet, como também nenhuma memória institucional.

Comunicação Externa
  • Dois sites (www.cotic.org.br / www.cotic.com.br), porém despadronizados e sem atualização, devido a falta de rotina de atualização do fornecedor (web designer).
  • Panfleto (Folder) desatualizado, sem rotina de distribuição e muito simples sem apelo chamativo.
  • Não possui newsletter e nenhuma rotina de email marketing.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Bom 2010 para todos nós.

O ano está começando e gostaria de dizer que estou empolgado para nossos novos desafios. Boa sorte a todos e "vamo que vamo".

Ass. Afonso.

domingo, 22 de novembro de 2009

Números do terceiro setor

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que avaliou a participação econômica do segmento no Brasil, o terceiro setor chegou a números grandiosos. O movimento é de aproximadamente R$ 32 bilhões. Este valor representa 1,4% na formação do Produto Interno Bruto Brasileiro (PIB).

O destaque é para o número de fundações privadas e associações sem fins lucrativos, que entre 1996 e 2002 alcançou um crescimento de 157%. Isso representa uma elevação de 105 para 276 mil instituições oficialmente cadastradas. A maior parte delas (44%) concentra-se na Região Sudeste: São Paulo (21%) e Minas Gerais (13%), reunindo um terço das organizações existentes em todo o Brasil.

Números revelaram ainda que o gasto social das 400 maiores entidades do Brasil no ano de 2000, foi de R$ 1.971.000,00. Ao todo, elas possuem 86.894 funcionários, 400.933 voluntários.

Entre 1996 e 2002, o número de pessoas ocupadas no setor também teve um aumento expressivo. A quantidade de empregados assalariados passou de 1 milhão para 1,5 milhão, ou seja, um crescimento de 50% que representa 5,5% do total de pessoas empregadas em todas as organizações formalmente registradas no país. Apesar disso, a maioria das instituições não tem empregados assalariados.

O terceiro setor no mundo possui entre gestores, voluntários, doadores e beneficiados de entidades beneficentes 12 milhões de pessoas e 45 milhões de jovens que veem com a missão de ajudar.

Empresas Doadoras



Uma pesquisa feita pelo site Filantropia.org, nós revela que das 500 grandes empresas brasileiras, apenas 100 são consideradas parceiras do terceiro setor. Das 250 empresas multinacionais que têm negócios no Brasil, somente 20 são admiradas. A maioria das empresas consideradas parceiras são pequenas e médias e são relativamente desconhecidas pelo grande público.

Pessoas Físicas



No planeta, as empresas contribuem apenas com 10% da verba filantrópica global, enquanto as pessoas físicas, da classe média, doam os 90% restantes. No Brasil, a nossa classe média doa 23 reais por ano, em média, menos que 28% do total das doações. As fundações doam 40%, o governo repassa 26% e o resto vêm de bingos beneficentes, leilões e eventos

Terceiro Setor: trabalho voluntário ou carreira alternativa?

O Brasil é o quinto do mundo em trabalho voluntário. E o salário nem sempre é o que mais atrai os profissionais de empresas, como aconteceu com o diretor de Publicidade da revista Veja, Fabio Amaral, que trocou de emprego para ganhar 10% a menos como coordenador do Instituto Cultural Maurício de Souza.

Historicamente, essa preocupação com o social apareceu em 1543 com a fundação da Santa Casa de Misericórdia, depois em 1908 com a chegada da Cruz Vermelha no Brasil. Em 1910, Robert Baden-Powell levantou a bandeira do escotismo para "ajudar o próximo em toda e qualquer ocasião". Em 1942, Getúlio Vargas criou a LBA - Legião Brasileira de Assistência - e em 1961 nasceu a APAE, em 1967 o Projeto Rondon, em 1983 a Pastoral da Criança. Só a partir dos anos 90, é que os cidadãos, entidades e empresas particulares começam a pensar em valores sociais e questões éticas. A partir daí, Herbert de Souza, o Betinho, fundou em 1983 a Ação da Cidadania contra a Miséria e pela Vida. Em 1995, Fernando Henrique Cardoso criou o programa Comunidade Solidária, que substituiu a LBA e cuja presidência coube à dona Ruth Cardoso. Em 1995, também surgiu o programa Universidade Solidária, o Unisol, atuante a partir de 1996. Em 1998, foi promulgada a lei 9.608, que regulamenta a prática do voluntariado, e, em 1999, a lei 9.790 qualificou as organizações da sociedade civil de direito público e disciplinou um termo de parceria.

De acordo com uma pesquisa feita pelo Ceats-USP - Centro de Estudos em Administração do Terceiro Setor da Universidade de São Paulo, das 273 empresas, 56% investem em atividades de caráter social; 40% acreditam que as ações sociais envolvem mais o funcionário com o trabalho; 34% acham que programas sociais aumentam a motivação e a produtividade; e em 48% os funcionários fazem algum tipo de trabalho voluntário.

O fato é que o Terceiro Setor já é visto como uma alternativa para alavancar a carreira profissional. Difícil, é encontrar fontes seguras sobre a média salarial oferecida aos iniciantes ou coordenadores profissionais.


Fontes: Filantropia.org + Responsabilidade Social.com + catho.com.br

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Entrevista - Voluntária Greenpeace

Rafaella Pontes - Voluntária Greenpeace Recife


Pela gratificação e satisfação que esse trabalho me proporciona.


Trabalho no Greenpeace. Defende as causas ambientais.

Faço parte do grupo de voluntários de Recife. Realizamos atividades com o público, conversando, explicando e mostrando os problemas. Trabalhamos conscientizando o publico.

Ser voluntário é acreditar que não podemos mudar o mundo, mas com certeza, mudaremos a vida de algumas pessoa e isso é a maior gratificação que temos!

Entrevista - Voluntária

Entrevista - Renata ( Voluntária )


1º porque acredito que meu tempo não pode girar somente em torno de mim mesma, é preciso fazer algo para modificar (no sentido de melhorar) o espaço ao meu redor

2º no momento não estou diretamente ligada a nenhuma ong, mas a que estou, normalmente presta

3º auxilio conversando diretamente com o público e/ou em qualquer outra atividade a qual eu seja solicitada

4º voluntário é alguem que trabalha sem ser remunerado porque acredita que o dinheiro nem sempre é a mola que move o mundo. É alguém que acredita e é capaz de transformar o planeta e a atitude das pessoas através do seu comportamento. É uma pessoa que doa seu tempo em virtude de um ideal.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Entrevista - Assistida de ONG

Entrevista - Fernanda Ota


A ONG é Pueras, era para conscientização ambiental.

Nós promoviamos a campanha basicamente atraves do grupo teatral existente no qual eu fazia parte e também através de palestras ministradas pelo fundador da ONG.

Eu aprendi que um gesto simples como separar os lixos reciclaveis podem gerar muito dinheiro para a sociedade e um bem para o meio ambiente que reflete no bem estar dos bichos, pessoas, plantas, blaabla.

Eu acho muito importante a existencia de ONGs, pois levam esses tipos de informaçoes que por exemplo, aqui na cidade tiradentes ninguém teria acesso...Os eventos promovidos em escolas, ceus, empresas, festas comemorativas das cidades chamaram muito a atenção de todos, e acho legal isso...a pessoa ter esse primeiro contato.

Eu sai de lá pq eu estava achando que estavam abusando um pouco da nossa boa vontade, mas tudo bem..mas acho que esse tópico tbm deveria entrar na sua pesquisa: o que há por tras disso td em varias ongs.. srrsrs

bjios

blog de la http://pueras.blogspot.com/

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Entrevista - Não Voluntária

Entrevista - Ariana Diniz
( não voluntária )

Você já fez trabalho voluntário ?
Nunca fiz, queria fazer em asilo, gosto de idosos.

Porque você nunca fez ?
Nunca corri atrás, não foi o foco ainda .Se fosse uma coisa que eu quissesse mesmo, já teria feito.